Pular para o conteúdo principal

Turismo, muito além de uma atividade

Não sei por que, mas não é a primeira vez que falo neste assunto. Acho engraçado o jeito que as pessoas tratam o turismo, em especial o papel do turismólogo na sociedade.
De forma alguma escolhi o turismo, pois queria reconhecimento perante as outras carreiras. Mas, também não escolhi pensando que teria que ouvir tanta piada e tanta demonstração de não conhecimento desta profissão.
E quando falo desconhecimento, isso é realmente interessante. Pois sempre escuto que turismólogo não é profissão, que o turismo é a apenas uma atividade que congrega restaurantes, hotéis e atrativos... Isso, quando alguém sabe disto e que existe um turismólogo.
Enfim, não estou aqui para lhe contar o que faz um turismólogo, ate porque para essa questão já fiz ate vídeo. Eu penso que a desinformação não é o mal da sociedade, mas sim o sarcasmo, o egoísmo e o pensar que o que eu faço tem mais importância do que o que você faz.
Se você não sabe o que é o turismólogo ou o que ele faz, tudo bem, pertencemos a uma profissão consideravelmente nova no Brasil. Entretanto, tentar supor com uma pitada de sarcasmo não é o caminho.
Assim como as outras profissões temos nosso papel na sociedade, seja planejar, gerir ou executar as atividades turísticas, ou, além disso, aplicar, coletar e sistematizar pesquisas científicas nessa área.
O turismo brasileiro, em grande parte das cidades, se deu sem planejamento e sem pensar no futuro, somente se pensou na obtenção de lucro. O turismólogo nasce como um agente de fomento da atividade turística, mas não um desenvolvimento desordenado, predatório e explorador.
Mas gostaria de fazer duas perguntas, quantos profissionais que trabalham com turismo, que você conhece, são realmente formados na área?
E os formados, levantam a bandeira ou se entregam para a contradição?

Enquanto continuarmos de cabeça baixa e não mostrarmos o nosso potencial, o Dia do Bacharel em Turismo e Mundial do Turismo será apenas uma Data!

Comentários

TOP 5 do Blog

O que fazer depois que acabar a faculdade? Bacharel em Turismo

Imagem Retirada da Internet Após os três, quatro ou cinco anos de faculdade é natural que muitos ainda se perguntem o que vão fazer depois da faculdade, essa pergunta não é privilégio apenas dos futuros turismólogos, muitos e muitos outros futuros profissionais se fazem o mesmo questionamento. Mas falando dos futuros turismólogos, ao longo do curso a grade oferece uma serie de conhecimentos multidisciplinares que possuem o intuito de capacitar o profissional para os diversos meios de atuação do turismólogo. Mas a problemática se insere neste contexto. Algumas profissões como, por exemplo, licenciatura em Matemática, ou você ministra aulas ou vira pesquisador, são apenas duas opções (ou mais), de certa forma fica mais fácil de decidir, assim como biomedicina, ou você trabalha em um laboratório de analises clinicas, ou se torna professor ou se torna pesquisador. Já no turismo a realidade é inversa, em síntese temos os seguintes campos de atuação, cruzeiros, agencias de viagens

Frustrações de um Estudante de Turismo

Escolher a profissão ideal é algo realmente muito difícil, ainda mais se for à primeira escolha. Acredito que relato um sentimento próprio e um sentimento de inúmeras pessoas, quando afirmo que escolher algo que refletirá nos seus próximos anos é algo realmente perturbador. A Liberdade Expressiva. Colagem em Papel Cartão. Não vou procurar abordar o universo da escolha da profissão neste texto, mas sim abordarei a escolha de uma profissão específica, a do Turismólogo. Profissão essa recente na sociedade contemporânea, com um reconhecimento bem recente e sem regulamentação. Profissão, que muito se fala na sua importância para o planejamento do turismo em todas as suas modalidades, e, além disso, a ciência que estuda o fenômeno do turismo. Teoricamente falando, temos muito campo de atuação e mercado para suprir a mão de obra gerada, mas só teoricamente (ou talvez não). Quando se entra no curso de bacharel em turismo, um novo mundo renasce, pelas palavras de nossos professores

Nicarágua, um paraíso natural

ORIGEM DO NOME, Nicarágua Bandeira Nicarágua A origem do nome é incerta, já que o país não conta com um registro indígena, podendo-se recorrer somente às crônicas dos primeiros espanhóis. Nessas crônicas fala-se sobre o povo náhuatl que viviam entre o grande lago (chamado de Nicarágua posteriormente) e o Oceano Pacífico; a esta terra eles davam o nome de nic–atl-nahauc que significa "aqui junto a água". LOCALIZAÇÃO A Nicarágua é um país da América Central, limitado ao norte pelo Golfo de Fonseca (através do qual faz fronteira com El Salvador), Honduras, a leste pelo Mar das Caraíbas, através do qual faz fronteira com o território colombiano de San Andrés e Providencia, a sul com a Costa Rica e a oeste com o Oceano Pacífico. Sua capital é Manágua. TOP 8 CURIOSIDADES -1ª Que futebol que nada! O esporte mais popular da Nicarágua é o beisebol. -2º A bebida típica é o pinolillo, uma bebida feita com milho, cacau, canela e outros ingredientes - 3º No total, a

Os encantos e desencantos na profissão do Turismólogo

Imagem Retirada da Internet Se você já ouviu aquele discurso de que o turismo é uma fonte estrondosa para o desenvolvimento econômico, cultural e social de uma localidade, mas que no entanto, as pessoas não valorizam os turismólogos. Puxa a cadeira, vamos conversar! Acho que já me apaixonei e me desencantei pela profissão de turismólogo mais vezes do que eu posso contar. Mas, sempre sei que depois da tempestade volto a me apaixonar pelo caminho tortuoso e florescente que escolhi . O turismo é assim: você tem a certeza que está no caminho certo; no seu emprego você está conseguindo pequenas vitórias, mas,,,,,,, sempre vem alguém que não sabe nada da área, ou acha que fazer turismo é só fazer eventos, e destrói todo seu castelo de areia . Faz parte,  mas também dói.  E quando falamos de profissão doida, estamos de parabéns! Entre dores e amores vamos nos tornando mais fortes e, por incrível que pareça, é quando a gente "quebra a cara" que conseguimos ver o quão imp

O Turismo LGBT: Não são privilégios, mas sim humanidade

          Confesso que nunca fui de pesquisar muito sobre o turismo LGBT, sempre fui mais para as áreas de patrimônio, marketing e políticas públicas. Mas recentemente, tenho ouvido muito falar e, até duas semanas atrás, quando estava em um Seminário de Sociologia em Curitiba/PR, fui questionado sobre esse segmento. O que sabia sobre o segmento anteriormente é que era um novo e potencial nicho de mercado, seja nacional e principalmente internacionalmente. Entretanto, mesmo sem saber muito sobre o tema, sempre fiz uso dos serviços e atrativos para o público gay (Aaaa as baladas gays). Ai, recentemente (ontem) um amigo que estava fazendo uma pesquisa sobre o turismo LGBT me marcou em um post que trazia uma resposta de um determinado senhor a sua pesquisa. Nesta resposta, o homem dizia atrocidades, que o turismo LGBT era só uma corrente revolucionária, que queríamos privilégios, que as discussões sobre gênero são piadas e por ai vai. Pensando nisso, me questionei, será que o public