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Ambições de um estudante de turismo

Collage em CD's
Monaostenta/Leonardo G. M. Gonçalves/ 2014
Enquanto graduação, sempre soube que não posso esperar muito após sair da faculdade. Digo, esperar, no quesito emprego, salário, casa, família e etc.
Estou no segundo ano da faculdade, e de certa forma, acreditando que falo por mim e por uma boa quantidade de pessoas, o quanto se torna frustrante pensar que nossas ambições estão tão distantes de nossos braços.
É certo que ninguém entra na faculdade com o único intuito de obter conhecimento. Acredito que todos querem ganhar dinheiro e ter as condições mínimas de sobrevivência após esta fase. Entretanto, essas ambições esvaziam diante de nossos olhos.
Ao longo do percurso, começamos a ver que o mercado de trabalho está estreito e requer de nós muito mais do que apenas uma graduação. Ser graduado nos dias atuais é algo essencial, mas não que signifique que você vai ser contratado por ser graduado, mas sim que a graduação é algo mínimo para seu ingresso.
É notório que a cada dia o mercado requer de profissionais qualificados e com uma ampla rede de contatos, porém para quem está começando tudo parece tão dificultoso e inacessível.
Em alguns momentos sinto que os passos que damos são curtos de mais para alcançar nossos objetivos e a ideia dos estágios durante a graduação, enfatizam ainda mais, o distanciamento que temos da graduação ao mercado de trabalho.
Sempre tento acreditar que é no momento de crises que as melhores ideias e soluções renascem. Contudo, no mercado engessado do turismo, que depende do nível de renda dos turistas, este meu devaneio parece custar a ocorrer.

Talvez estejamos vivendo tempos de testes, que tem como intuito fortalecer e trazer a luz os melhores profissionais do ramo. Nossas ambições, sonhos e desejos, acredito, que elas não devem ser soterradas pelas condições atuais, mas que devam ser colocadas a provas e que  façam de nós profissionais melhores e capacitados, ou, simplesmente, nos deixe.
Por fim, peço a vós, meu caro leitor, que não se deixe levar pelos fatos do cotidiano, continue sonhando com sua profissão. Contudo, lembre-se, o mercado de trabalho não quer mais um turismólogo, engenheiro, medico e etc, ele quer simplesmente "the best" turismólogo, engenheiro, medico e etc.

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