Na
correria do dia a dia estamos nos locomovendo de um lado para o outro e quase
sempre não paramos para reparar na paisagem e, muito menos, nas pessoas que nos
rodeiam.
Quando
viajamos sozinhos ou acompanhados sempre vivenciamos algumas experiências que
não possuem uma explicação ou uma razão lógica para que o fato ocorra.
Um
destes fatos é o relacionamento com estranhos. Sempre encontramos desconhecidos
no trem, no avião, no ônibus ou em qualquer lugar que vamos visitar e, o
contato com eles pode nos trazer bons amigos de curto período, que também podem
evoluir para amizade de anos.
De
certa forma, temos receio, ou talvez, medo de nos comunicarmos com quem não
conhecemos. Mas, como experiência, quando falamos com um desconhecido estamos
abrindo um canal muito interessante de troca de culturas, informações e
curiosidades.
Com
certeza alguém já viajou de ônibus e um estranho sentou ao seu lado e, ao longo
do percurso vocês conversaram de certa forma que parecia que se conheciam há
anos. Isso realmente é corriqueiro para quem pega viaja todos os dias,
principalmente quando as distâncias são longas.
Conversar
com estranhos nos faz ver que por mais que nossa jornada é longa, existem
outras maiores, mas, além disso, é ter a oportunidade de ouvir e ser ouvido por
pessoas que não te conhecem e estão dispostas a fazer daquele momento uma
experiência diferenciada, na qual você é parte dela.
Contudo,
temos que saber os nossos limites e os limites do outro, pois muitas vezes as
pessoas também não querem se relacionar, talvez estejam tímidas, estressadas,
cansadas ou simplesmente não possuem o habito de se comunicar com frequência e
principalmente com desconhecidos.
Apesar
desta situação, fazer amigos enquanto viaja é trazer para casa muito mais do
que simples lembranças, fotos ou peças artesanais, é sem sombra de duvidas,
vivenciar o seu momento e compartilhar com o outro a experiência mutua.
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