Escolher
a profissão ideal é algo realmente muito difícil, ainda mais se for à primeira
escolha. Acredito que relato um sentimento próprio e um sentimento de inúmeras
pessoas, quando afirmo que escolher algo que refletirá nos seus próximos anos é
algo realmente perturbador.
A Liberdade Expressiva. Colagem em Papel Cartão. |
Não
vou procurar abordar o universo da escolha da profissão neste texto, mas sim
abordarei a escolha de uma profissão específica, a do Turismólogo.
Profissão
essa recente na sociedade contemporânea, com um reconhecimento bem recente e
sem regulamentação. Profissão, que muito se fala na sua importância para o
planejamento do turismo em todas as suas modalidades, e, além disso, a ciência
que estuda o fenômeno do turismo. Teoricamente falando, temos muito campo de
atuação e mercado para suprir a mão de obra gerada, mas só teoricamente (ou
talvez não).
Quando
se entra no curso de bacharel em turismo, um novo mundo renasce, pelas palavras
de nossos professores somos embalados a sonhar com um futuro próspero e digno
do nosso esforço de mais de 4 anos de faculdade.
Contudo,
além do fato de existir pouca informação sobre a profissão na internet, e as que
existem são pouco embasadoras e fazem referencia ao meio teórico, e por sua
vez, as que retratam o meio prático da profissão são desmotivadoras.
A
desmotivação é gerada nas informações errôneas veiculadas na internet, o
desconhecimento da população sobre o papel do turismólogo, e por ultimo, mas de
suma importância, a difamação e as experiências contadas por profissionais que
já são formados em turismo.
Esses
profissionais, em sua maioria, profanam coisas que são capazes de fazer
qualquer um largar o curso de turismo. Para se ter uma ideia, eles dizem que a
área não possui campo de trabalho, que não somos regulamentados e que eles
estariam felizes se não tivessem feito turismo, em parte não estão errados.
Mas
sem sombra de dúvidas não é possível ter animo para cursar turismo após o
relato deles.
Contudo,
acredito eu, e afirmo isso todo dia para continuar nesta jornada, que o nosso
futuro somos nós que fazemos. Se não somos regulamentados, não temos salário
digno e campo de trabalho, isso é um problema da categoria em um todo e, cabe
ao todo lutar para mudar essa realidade, mas se o todo não coopera, cabe a você
mudar o seu destino.
Mudar
o destino é simplesmente criar as oportunidades, se engajar, procurar
reinventar e se inserir no mercado de trabalho. Se ficarmos em casa reclamando
ou desistir na primeira barreira, nunca vamos conseguir nada. E no meu ponto de
vista é isso que ocorre com a maioria dos turismólogos, a acomodação, ou simplesmente,
esperar que o outro lute e faça por você.
Se
pudesse dar um conselho, falaria- Não seja mais um acomodado, não seja mais um
ser envolvido pela inércia e alienado, mude o seu “hoje” para que o “amanha”
seja diferente.
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