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Se
você já ouviu aquele discurso de que o turismo é uma fonte estrondosa para o
desenvolvimento econômico, cultural e social de uma localidade, mas que no entanto, as
pessoas não valorizam os turismólogos. Puxa a cadeira, vamos conversar!
Acho
que já me apaixonei e me desencantei pela profissão de turismólogo mais vezes
do que eu posso contar. Mas, sempre sei que depois da tempestade volto a me
apaixonar pelo caminho tortuoso e florescente que escolhi.
O
turismo é assim: você tem a certeza que está no caminho certo; no seu
emprego você está conseguindo pequenas vitórias, mas,,,,,,, sempre vem alguém que não
sabe nada da área, ou acha que fazer turismo é só fazer eventos, e destrói todo
seu castelo de areia.
Faz
parte, mas também dói.
E quando falamos de profissão doida, estamos de
parabéns!
Entre
dores e amores vamos nos tornando mais fortes e, por incrível que pareça, é
quando a gente "quebra a cara" que conseguimos ver o quão importante o
turismólogo é para o planejamento e desenvolvimento do turismo. Tem algumas
situações, principalmente nas pastas públicas, que você, enquanto profissional do
turismo, sabe que o que estão fazendo está completamente errado, mas ninguém te
escuta.
Sim caro leitor, eu sei o quanto é ruim quando não te escutam ou te obrigam a
fazer o que você não gosta. Sei que você morre por dentro, tem vontade de
rasgar seu diploma, pular na frente do próximo ônibus e nem voltar no outro
dia.
Contudo,
talvez seja muita pretensão minha, mas eu acho que um dia, as instituições vão
perder tanto dinheiro por falta de visão estratégica e planejamento turístico
que eles vão começar a nos enxergar como capazes (talvez a COVID-19 já mostre isso). Aqui no estado de São Paulo
este dia tem até número: Lei 1.261/15 (mesmo com avanços e retrocessos na Lei, agora nos enxergam mais).
Mas, enquanto
esse dia não chega, a gente fica aqui, nos qualificando, lutando, chorando, se
encantado pelas pequenas conquistas e se mantendo firme naquilo que um dia
escolhemos para nos fazer feliz!
Ps:
Amo minha profissão e, mesmo com tantas dificuldades, não escolheria outra.
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