Pular para o conteúdo principal

4 cidades húngaras para você se apaixonar

Muitas pessoas pensam que as verdades de verdade acontecem em cidades grandes ou muito conhecidas. Na Europa, por exemplo, Paris, Barcelona, Grécia, Viena, Veneza, Zurique e outras cidades são os sonhos de muitos, mas tem muita coisa melhor por aqui.
Neste post gostaria de apresentar a vocês quatro encantadores, pequenas e charmosas cidades húngaras: Visegrád, Szentendre, Vác e Esztergom.
Começo a dizendo que estou em Budapeste a capital da Hungria e o interessante é que essas cidades são muito baratas para você ir. Quando fui a Esztergom, fiz o seguinte roteiro:
- Sai de ônibus de Budapeste para Visegrád;
- Mais um ônibus de Visegrád para Esztergom;
- E por fim um ônibus de Esztergom para Budapeste.
Sabe quanto gastei de transporte? Por incrível que pareça menos de R$: 27,00 (isso mesmo, menos de vinte e sete reais, não euros, não dólar não forint, mas sim reais).
Visegrád
Começamos pelo roteiro, saímos não muito cedo, mais ou menos 10 da manha de um sábado. A cidade de Visegrád fica a mais ou menos 1 hora de Budapeste e durante o caminho você pode ver a paisagem mudando completamente.
Visegrád é uma pequena cidade que tem como seus principais atrativos castelos, feiras, parques e uma igreja e, claro, a arquitetura das casas. O atrativo principal é o Castelo de Verão do Rei Mathias, na realidade a cidade toda no passado foi parte do castelo.
Então você pode visitar as ruínas de algumas partes do castelo e subir até o alto da colina para ver o 3º maior castelo da cidade (realmente encantador). Além disso, a cidade tem feiras de produtos típicos húngaros, como doces, bebidas, comidas e alguns artefatos.
Uma coisa interessante é que a cidade é bem em conta, tomamos café por lá e almoçamos. Ah, uma dica, aproveite para experimentar o famoso Langos lá, pois foi o lugar mais barato que já vi.
Esztergom
De lá fomos para Esztergom, que não fica mais que 40 minutos de Visegrád. Esztergom fica na fronteira com a Eslováquia e tem como atrativo principal a Basílica de Szent Istvan (Santo Estevam).  Existe uma briga para saber se essa é a Basílica mais alta e maior da Hungria ou não.
A cidade é um encanto, desde a arquitetura das casas as lindas folhas de outono caídas pelo chão. Já a Basílica, por sua vez, é grandiosa, linda e repleta de turistas. O interessante é que na lojinha de souvenir da Basílica tem uma vendedora que fala português.
Pela Básilica estar localizada no alto, é possível ver um lindo panorama da cidade e da Eslováquia e também é possível atravessar a ponte principal e ir a Štúrovo, que na realidade fomos até lá para jantar.
Szentendre
Já as outras cidades húngaras, Vác e Szentendre, fui de trem e também paguei menos de RS: 16,00 reais para ir e vir em cada uma, saindo de Budapeste é claro.
Szentendre parece uma cidade medieval, pacata e maravilhosa. Tem ruas encantadoras, lojas tradicionais, restaurantes que parecem que pararam no tempo e um povo carinhoso e hospitaleiro. A atração principal é a Igreja do centro, mas na realidade a cidade toda é uma atração, pois a cada rua você algo novo que encanta seus olhos.
Lá em Szentendre também é tudo muito barato, souvenir, comida e etc. Visitamos um incrível labirinto, ou melhor, uma adega de vinhos subterrânea que valeu muito a pena (e não pagamos nada).
Vác
Já Vác (estou encantado até agora) a cidade é um charme, bem cuidada, linda, colorida, calma e aconchegante. A cidade é repleta de igrejas e construções antigas que criam uma atmosfera medieval e clássica. Além disso, a cidade tem um Arco do Triunfo e um centro que você perde horas admirando a arquitetura dos prédios.
A cidade também tem uma linda estação de trem e pelo que me contaram no Natal a cidade se transforma e fica ainda mais chamativa.

De certa forma, as cidades pequenas oferecem comodidade, preço baixo e um passeio muito tranquilo, pois por não serem destinos visados não há muitos turistas pelas ruas. Mas, sem sombra de dúvidas essas cidades são encantadoras e dignas de serem vistas novamente.
Esztergom

Comentários

TOP 5 do Blog

O que fazer depois que acabar a faculdade? Bacharel em Turismo

Imagem Retirada da Internet Após os três, quatro ou cinco anos de faculdade é natural que muitos ainda se perguntem o que vão fazer depois da faculdade, essa pergunta não é privilégio apenas dos futuros turismólogos, muitos e muitos outros futuros profissionais se fazem o mesmo questionamento. Mas falando dos futuros turismólogos, ao longo do curso a grade oferece uma serie de conhecimentos multidisciplinares que possuem o intuito de capacitar o profissional para os diversos meios de atuação do turismólogo. Mas a problemática se insere neste contexto. Algumas profissões como, por exemplo, licenciatura em Matemática, ou você ministra aulas ou vira pesquisador, são apenas duas opções (ou mais), de certa forma fica mais fácil de decidir, assim como biomedicina, ou você trabalha em um laboratório de analises clinicas, ou se torna professor ou se torna pesquisador. Já no turismo a realidade é inversa, em síntese temos os seguintes campos de atuação, cruzeiros, agencias de viagens

Frustrações de um Estudante de Turismo

Escolher a profissão ideal é algo realmente muito difícil, ainda mais se for à primeira escolha. Acredito que relato um sentimento próprio e um sentimento de inúmeras pessoas, quando afirmo que escolher algo que refletirá nos seus próximos anos é algo realmente perturbador. A Liberdade Expressiva. Colagem em Papel Cartão. Não vou procurar abordar o universo da escolha da profissão neste texto, mas sim abordarei a escolha de uma profissão específica, a do Turismólogo. Profissão essa recente na sociedade contemporânea, com um reconhecimento bem recente e sem regulamentação. Profissão, que muito se fala na sua importância para o planejamento do turismo em todas as suas modalidades, e, além disso, a ciência que estuda o fenômeno do turismo. Teoricamente falando, temos muito campo de atuação e mercado para suprir a mão de obra gerada, mas só teoricamente (ou talvez não). Quando se entra no curso de bacharel em turismo, um novo mundo renasce, pelas palavras de nossos professores

Nicarágua, um paraíso natural

ORIGEM DO NOME, Nicarágua Bandeira Nicarágua A origem do nome é incerta, já que o país não conta com um registro indígena, podendo-se recorrer somente às crônicas dos primeiros espanhóis. Nessas crônicas fala-se sobre o povo náhuatl que viviam entre o grande lago (chamado de Nicarágua posteriormente) e o Oceano Pacífico; a esta terra eles davam o nome de nic–atl-nahauc que significa "aqui junto a água". LOCALIZAÇÃO A Nicarágua é um país da América Central, limitado ao norte pelo Golfo de Fonseca (através do qual faz fronteira com El Salvador), Honduras, a leste pelo Mar das Caraíbas, através do qual faz fronteira com o território colombiano de San Andrés e Providencia, a sul com a Costa Rica e a oeste com o Oceano Pacífico. Sua capital é Manágua. TOP 8 CURIOSIDADES -1ª Que futebol que nada! O esporte mais popular da Nicarágua é o beisebol. -2º A bebida típica é o pinolillo, uma bebida feita com milho, cacau, canela e outros ingredientes - 3º No total, a

Os encantos e desencantos na profissão do Turismólogo

Imagem Retirada da Internet Se você já ouviu aquele discurso de que o turismo é uma fonte estrondosa para o desenvolvimento econômico, cultural e social de uma localidade, mas que no entanto, as pessoas não valorizam os turismólogos. Puxa a cadeira, vamos conversar! Acho que já me apaixonei e me desencantei pela profissão de turismólogo mais vezes do que eu posso contar. Mas, sempre sei que depois da tempestade volto a me apaixonar pelo caminho tortuoso e florescente que escolhi . O turismo é assim: você tem a certeza que está no caminho certo; no seu emprego você está conseguindo pequenas vitórias, mas,,,,,,, sempre vem alguém que não sabe nada da área, ou acha que fazer turismo é só fazer eventos, e destrói todo seu castelo de areia . Faz parte,  mas também dói.  E quando falamos de profissão doida, estamos de parabéns! Entre dores e amores vamos nos tornando mais fortes e, por incrível que pareça, é quando a gente "quebra a cara" que conseguimos ver o quão imp

O Turismo LGBT: Não são privilégios, mas sim humanidade

          Confesso que nunca fui de pesquisar muito sobre o turismo LGBT, sempre fui mais para as áreas de patrimônio, marketing e políticas públicas. Mas recentemente, tenho ouvido muito falar e, até duas semanas atrás, quando estava em um Seminário de Sociologia em Curitiba/PR, fui questionado sobre esse segmento. O que sabia sobre o segmento anteriormente é que era um novo e potencial nicho de mercado, seja nacional e principalmente internacionalmente. Entretanto, mesmo sem saber muito sobre o tema, sempre fiz uso dos serviços e atrativos para o público gay (Aaaa as baladas gays). Ai, recentemente (ontem) um amigo que estava fazendo uma pesquisa sobre o turismo LGBT me marcou em um post que trazia uma resposta de um determinado senhor a sua pesquisa. Nesta resposta, o homem dizia atrocidades, que o turismo LGBT era só uma corrente revolucionária, que queríamos privilégios, que as discussões sobre gênero são piadas e por ai vai. Pensando nisso, me questionei, será que o public