Pois
é, pode até parecer algo estranho neste mundo onde todos são viajantes, mas eu
nunca tinha voado antes.
Já
conheço alguns lugares bem distantes: Joinville/SC, Morretes/PR, Foz do
Iguaçu/PR, Feira de Santana/BA, Curitiba/PR e outros lugares, mas todos meus
deslocamentos tinham sido de ônibus ou de carro.
Mas
ai, surgiu a oportunidade de ministrar uma oficina no Sesc de Ribeirão
Preto/SP e eu não podia deixar passar. Até me ofereceram ir de São Paulo a
Ribeirão Preto de ônibus, mas eu tinha que experimentar o tão falado voo doméstico!
E
assim foi, peguei um ônibus de Atibaia/SP com destino a cidade de São Paulo,
peguei o metro até o terminal São Judas, chamei um táxi no Uber e logo estava
chegando no Aeroporto de Congonhas.
Confesso
que pensei que eu demoraria muito para embarcar, ainda mais com essas novas
regras na Anac e etc. Mas, por incrível que pareça o aeroporto estava muito
vazio. Algumas filinhas na Gol, outras na Avianca, algumas na Azul e algumas
pessoas em minha frente na fila da Latam.
Fiz
meu check in e fui despachar minha bagagem, mas de verdade, não demorou nem 10
minutos na fila do despache. Ai pensei comigo:
-HÁ,
aqui deve estar mais tranquilo, deixa eu subir para a inspeção para sofrer um
pouco.
Que
nada! Não sei se é pelo fato de ser uma segunda-feira, no período da tarde, mas
no hall de embarque não tinha muita gente, e na fila para passar no raio X, 5
pessoas em minha frente.
Achei
engraçado a moça do Raio X:
-
Por Favor, retirem os notebooks das bolsas, aparelhos eletrônicos e outros...
Acho
que ela se decepcionou ao ver no meu scaner que em minha mochila só existia
minha carteira e um livro....
Enfim.
Desci para o saguão para esperar meu embarque. Massss, como sempre ocorre,
estava eu no portão 13 e escuto alteração para o portão 7, lá me vou ao portão
7, ai mais uma vez, alteração para o portão 4. Bom, claro que eu fui (mesmo
contrariado) mas me sentei e aguardei.
Começou
o procedimento de embarque, entrei na aeronave, tudo muito lindo, muito
pequeno, pessoas se ajeitando e, eu encantado com tudo, desde de a simpatia da
comissária de bordo ao botão de inclinar a poltrona.
Os
procedimentos de voo começam, informações, as máscaras que caíram do teto e
tudo mais. Até que o voo foi autorizado que o avião começa a pegar impulso na
pista. Senti um friozinho na barriga e quando menos percebi estávamos no céu.
Dia
nublado em São Paulo que deixou minha janela por uns 5 minutos branca, até que
vi o sol e as nuvenzinhas parecendo algodão e as casinhas que pareciam lego.
Algo incrível de se ver.
Ai,
começou serviço de bordo, pensei que iria ser O serviço, mas foi só uma bebida
mesmo. Até porque o voo tem apenas 40 minutos, mas acredite, foi tempo
suficiente para muita gente dormir.
Começamos
o processo de pouso, (mal acabamos de decolar já estávamos pousando rs), ai foi
uma coisa que só, o ouvido ficava tapado a pressão diminuindo até que tudo ia
se ajeitando. Do alto já dava para observar a região de Ribeirão Preto.
Até
que o piloto disse. – Obrigado por voar Latam, o tempo em Ribeirão Preto é bom,
temperatura de 35º... Mas como disse meu anfitrião:
-
Nunca vi o comandante dizer que o tempo em Ribeirão não está bom (srsrsr).
Por
fim, esperei minha bagagem sair (mesmo acreditando que ela não chegaria até
meus braços, resisti e a esperei)... Encontrei o anfitrião e fomos para a
cidade.
Foi
bom voar, mesmo sendo bem rapidinho, literalmente voei de São Paulo a Ribeirão,
deu até para sentir o friozinho na barriga e a ansiedade crescer pelo próximo voo.
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