Pular para o conteúdo principal

Por que é tão difícil dizer Adeus?

O que é dizer Adeus? Sempre me questionei o que é o sentimento que temos quando devemos nos despedir das pessoas que amamos.
A vida sempre nos dá varias motivos para dizer adeus. Seja passar em uma faculdade e ir morar fora, seja ir fazer uma viagem longa, seja o falecimento de um ente querido e muitos outros motivos. Mas, nunca é fácil dizer adeus.
Entrei na faculdade no ano de 2014, nesses dois anos e meio vivenciei muita coisa, conquistei amigos, conheci colegas, aprendi muito sobre o turismo, conheci lugares... Enfim, vivi muito bem a minha vida acadêmica.
Na realidade meu primeiro grande adeus foi quando meus pais me deixaram na faculdade, ai você se ve sozinho em um mundo que cabe a você construir. Mas agora, tenho meu segundo grande adeus, pois há algumas semanas tive a confirmação do meu intercambio para Hungria e, hoje foi a data que tive que sair de Rosana/SP e voltar para minha cidade natal para resolver assuntos acerca do intercambio.
Dizer adeus foi dificil, pois as pessoas que vivem contigo na faculdade se tornam sua família, você passa a confiar nelas, depositar suas angustias, suas felicidades, compartilhar seus momentos... Bom, tornam-se seus amigos, irmãos e confidentes.
Então me diz, há algo mais dificil do que despedir de quem você ama?
Vou ficar um ano na Hungria e, falta um ano para eu me formar, logo, a minha turma, XII Turma de Turismo, logo, logo estará entregando seu TCC e seu estágio e, eu, quando voltar, não os verei mais. Cada um vai seguir seus caminhos, procurar emprego, buscar meios para vencer na vida e partir de Rosana/SP.
Pode ser que ao longo do caminho eu esbarre com um ou outro, mas isso vai depender do destino. E que destino é esse que faz a gente viver emoções, nos da algo tão bom, mas que vem junto com um monte de responsabilidades.
Conquistar o exterior e desapegar dos amigos/irmãos, infelizmente essa é a realidade, mas se eu pudesse escolher levaria cada um em minha mala, para que eles vivessem comigo o que eu vou viver.
Ao voltar para o Brasil, para os que vou encontrar, serão horas e horas colocando a conversa em dia, fofocando, pondo os pingos nos iis....
Engraçado é que eu não parto na certeza de um adeus, mas sim, de um até logo. Pois, recordar é o que nos torna humanos, nos torna sensíveis e nos faz acreditar que isso é uma fase e que esse é um melhor caminho.
Como já dizia a canção “Não aprendi dizer adeus, mas deixo você ir...”. A saudade é um sentimento que viaja na nossa bagagem, senta do nosso lado, enxuga nossas lagrimas e nos faz crer na esperança de um reencontro.
Quando escolhi turismo sabia que poderia ter uma vida longe dos meus amigos, familiares e colegas, mas nunca pensei no quão dolorido seria me despedir a cada viagem. No quão triste seria ver seus rostos a me dar tchau.
No entanto, as despedidas tristes, se transformaram em fortes abraços de “Bem-vindo ao lar, novamente!”.
O que é dizer Adeus? Sempre me questionei o que é o sentimento que temos quando devemos nos despedir das pessoas que amamos.
A vida sempre nos dá varias motivos para dizer adeus. Seja passar em uma faculdade e ir morar fora, seja ir fazer uma viagem longa, seja o falecimento de um ente querido e muitos outros motivos. Mas, nunca é fácil dizer adeus.
Entrei na faculdade no ano de 2014, nesses dois anos e meio vivenciei muita coisa, conquistei amigos, conheci colegas, aprendi muito sobre o turismo, conheci lugares... Enfim, vivi muito bem a minha vida acadêmica.
Na realidade meu primeiro grande adeus foi quando meus pais me deixaram na faculdade, ai você se ve sozinho em um mundo que cabe a você construir. Mas agora, tenho meu segundo grande adeus, pois há algumas semanas tive a confirmação do meu intercambio para Hungria e, hoje foi a data que tive que sair de Rosana/SP e voltar para minha cidade natal para resolver assuntos acerca do intercambio.
Dizer adeus foi dificil, pois as pessoas que vivem contigo na faculdade se tornam sua família, você passa a confiar nelas, depositar suas angustias, suas felicidades, compartilhar seus momentos... Bom, tornam-se seus amigos, irmãos e confidentes.
Então me diz, há algo mais dificil do que despedir de quem você ama?
Vou ficar um ano na Hungria e, falta um ano para eu me formar, logo, a minha turma, XII Turma de Turismo, logo, logo estará entregando seu TCC e seu estágio e, eu, quando voltar, não os verei mais. Cada um vai seguir seus caminhos, procurar emprego, buscar meios para vencer na vida e partir de Rosana/SP.
Pode ser que ao longo do caminho eu esbarre com um ou outro, mas isso vai depender do destino. E que destino é esse que faz a gente viver emoções, nos da algo tão bom, mas que vem junto com um monte de responsabilidades.
Conquistar o exterior e desapegar dos amigos/irmãos, infelizmente essa é a realidade, mas se eu pudesse escolher levaria cada um em minha mala, para que eles vivessem comigo o que eu vou viver.
Ao voltar para o Brasil, para os que vou encontrar, serão horas e horas colocando a conversa em dia, fofocando, pondo os pingos nos iis....
Engraçado é que eu não parto na certeza de um adeus, mas sim, de um até logo. Pois, recordar é o que nos torna humanos, nos torna sensíveis e nos faz acreditar que isso é uma fase e que esse é um melhor caminho.
Como já dizia a canção “Não aprendi dizer adeus, mas deixo você ir...”. A saudade é um sentimento que viaja na nossa bagagem, senta do nosso lado, enxuga nossas lagrimas e nos faz crer na esperança de um reencontro.
Quando escolhi turismo sabia que poderia ter uma vida longe dos meus amigos, familiares e colegas, mas nunca pensei no quão dolorido seria me despedir a cada viagem. No quão triste seria ver seus rostos a me dar tchau.
No entanto, as despedidas tristes, se transformaram em fortes abraços de “Bem-vindo ao lar, novamente!”.



PS: Na foto me despeço dos amigos que foram hoje na rodoviária. Mas além destes tem mais alguns que não puderam ir, gostaria de nomeá-los: Thamyris, Picchi, Vanessa, Elisama, Lucas, Jhonatan, Gisieli, Ismael, Leticia, Beatriz, Gi (uruguaia mais fofa que conheci), Rebeca e outros que fizeram parte da minha historia. De amigos a irmãos que eu o escolhi e me escolheram!

Comentários

TOP 5 do Blog

O que fazer depois que acabar a faculdade? Bacharel em Turismo

Imagem Retirada da Internet Após os três, quatro ou cinco anos de faculdade é natural que muitos ainda se perguntem o que vão fazer depois da faculdade, essa pergunta não é privilégio apenas dos futuros turismólogos, muitos e muitos outros futuros profissionais se fazem o mesmo questionamento. Mas falando dos futuros turismólogos, ao longo do curso a grade oferece uma serie de conhecimentos multidisciplinares que possuem o intuito de capacitar o profissional para os diversos meios de atuação do turismólogo. Mas a problemática se insere neste contexto. Algumas profissões como, por exemplo, licenciatura em Matemática, ou você ministra aulas ou vira pesquisador, são apenas duas opções (ou mais), de certa forma fica mais fácil de decidir, assim como biomedicina, ou você trabalha em um laboratório de analises clinicas, ou se torna professor ou se torna pesquisador. Já no turismo a realidade é inversa, em síntese temos os seguintes campos de atuação, cruzeiros, agencias de viagens

Frustrações de um Estudante de Turismo

Escolher a profissão ideal é algo realmente muito difícil, ainda mais se for à primeira escolha. Acredito que relato um sentimento próprio e um sentimento de inúmeras pessoas, quando afirmo que escolher algo que refletirá nos seus próximos anos é algo realmente perturbador. A Liberdade Expressiva. Colagem em Papel Cartão. Não vou procurar abordar o universo da escolha da profissão neste texto, mas sim abordarei a escolha de uma profissão específica, a do Turismólogo. Profissão essa recente na sociedade contemporânea, com um reconhecimento bem recente e sem regulamentação. Profissão, que muito se fala na sua importância para o planejamento do turismo em todas as suas modalidades, e, além disso, a ciência que estuda o fenômeno do turismo. Teoricamente falando, temos muito campo de atuação e mercado para suprir a mão de obra gerada, mas só teoricamente (ou talvez não). Quando se entra no curso de bacharel em turismo, um novo mundo renasce, pelas palavras de nossos professores

Nicarágua, um paraíso natural

ORIGEM DO NOME, Nicarágua Bandeira Nicarágua A origem do nome é incerta, já que o país não conta com um registro indígena, podendo-se recorrer somente às crônicas dos primeiros espanhóis. Nessas crônicas fala-se sobre o povo náhuatl que viviam entre o grande lago (chamado de Nicarágua posteriormente) e o Oceano Pacífico; a esta terra eles davam o nome de nic–atl-nahauc que significa "aqui junto a água". LOCALIZAÇÃO A Nicarágua é um país da América Central, limitado ao norte pelo Golfo de Fonseca (através do qual faz fronteira com El Salvador), Honduras, a leste pelo Mar das Caraíbas, através do qual faz fronteira com o território colombiano de San Andrés e Providencia, a sul com a Costa Rica e a oeste com o Oceano Pacífico. Sua capital é Manágua. TOP 8 CURIOSIDADES -1ª Que futebol que nada! O esporte mais popular da Nicarágua é o beisebol. -2º A bebida típica é o pinolillo, uma bebida feita com milho, cacau, canela e outros ingredientes - 3º No total, a

Os encantos e desencantos na profissão do Turismólogo

Imagem Retirada da Internet Se você já ouviu aquele discurso de que o turismo é uma fonte estrondosa para o desenvolvimento econômico, cultural e social de uma localidade, mas que no entanto, as pessoas não valorizam os turismólogos. Puxa a cadeira, vamos conversar! Acho que já me apaixonei e me desencantei pela profissão de turismólogo mais vezes do que eu posso contar. Mas, sempre sei que depois da tempestade volto a me apaixonar pelo caminho tortuoso e florescente que escolhi . O turismo é assim: você tem a certeza que está no caminho certo; no seu emprego você está conseguindo pequenas vitórias, mas,,,,,,, sempre vem alguém que não sabe nada da área, ou acha que fazer turismo é só fazer eventos, e destrói todo seu castelo de areia . Faz parte,  mas também dói.  E quando falamos de profissão doida, estamos de parabéns! Entre dores e amores vamos nos tornando mais fortes e, por incrível que pareça, é quando a gente "quebra a cara" que conseguimos ver o quão imp

O Turismo LGBT: Não são privilégios, mas sim humanidade

          Confesso que nunca fui de pesquisar muito sobre o turismo LGBT, sempre fui mais para as áreas de patrimônio, marketing e políticas públicas. Mas recentemente, tenho ouvido muito falar e, até duas semanas atrás, quando estava em um Seminário de Sociologia em Curitiba/PR, fui questionado sobre esse segmento. O que sabia sobre o segmento anteriormente é que era um novo e potencial nicho de mercado, seja nacional e principalmente internacionalmente. Entretanto, mesmo sem saber muito sobre o tema, sempre fiz uso dos serviços e atrativos para o público gay (Aaaa as baladas gays). Ai, recentemente (ontem) um amigo que estava fazendo uma pesquisa sobre o turismo LGBT me marcou em um post que trazia uma resposta de um determinado senhor a sua pesquisa. Nesta resposta, o homem dizia atrocidades, que o turismo LGBT era só uma corrente revolucionária, que queríamos privilégios, que as discussões sobre gênero são piadas e por ai vai. Pensando nisso, me questionei, será que o public