Quando
viajamos para qualquer lugar e permanecemos mais tempo, conseguimos ter mais
contato com a população local. Queria relatar para vocês a minha experiência em
Curitiba, pois, há uns cinco dias vim para esta cidade sem ao menos conhecer
uma pessoa pessoalmente e, o que vivenciei é o verdadeiro sentido do turismo de
experiência.
Primeiro
digo que vim para Curitiba para apresentar uns trabalhos no VII Seminário
Nacional Sociologia & Politica, realizado na UFPR, a organização do
Seminário por sua vez foi super eficiente e fez um intercambio de hospedagem
solidária. Assim, eu que não tinha dinheiro para ficar em um hotel, tive a
oportunidade de me hospedar na casa de uma das discentes do curso de
pós-graduação da UFPR.
Seu
nome é Xênia Melo, uma mulher super simpática, anfitriã e que me tratou muito,
very e mucho bem, claro, ela e sua família. Nunca tinha passado por essa experiência
de hospedagem solidária e afirmo que é extremamente gratificante, pois por 5
dias me senti um verdadeiro Curitibano. A anfitriã me inseria em suas
programações então pude entender a sua dinâmica, bem como os hábitos.
Durante estes dias, conheci atrativos turísticos, andei de transporte publico, andei muito e, muito, a pé, conversei com muita gente, fiz muitos contatos. Queria agradecer também ao Jeferson Franco, estudante de turismo da UFPR, que gentilmente me levou para conhecer alguns lugares desta cidade.
Também
tem outras pessoas que tive contato que de pouquinho em pouquinho contribuíram para
a minha experiência, seja as senhoras que pedia eu informações para me localizar,
seja os amigos de curta data (que agora serão de longa data) que me levaram
para a balada, ou aqueles que ficamos horas conversando na feirinha do Largo da
Ordem, trocando figurinhas, ou os calorosíssimos participantes do seminário que
muito bem me acolheram.
Há
vários boatos que falam do perfil do curitibano, sendo eles retraídos,
preservacionistas e outras coisas, claro que vi resistência em algumas pessoas,
mas também tive outras imagens desta terra.
Portanto,
somente a vivencia é o fator que vai nos fazer mudar nossos critérios. O então
turismo de experiência, autentico, participante é uma das fontes de quebrarmos
os paradigmas que construímos em nossas mentes.
Hoje,
arrumando minhas malas, vejo que elas estão mais pesadas, mas não pelas roupas
ou artesanatos que comprei, mais sim pelas pessoas que levo comigo, pessoas que
fizeram a minha estadia uma verdadeira vivencia, me proporcionaram o verdadeiro
do sentido do turismo como fonte de abertura da mente humana.
Levo
em minha mala as conversas, os papos, as críticas, as imagens, os abraços, os
beijos, enfim, tudo, mais tudo mesmo, que pude vivenciar nestes dias. E agradeço
mais uma vez a cada pessoa que aqui ou ai fizeram essa vivencia acontecer:
Xênia, Jeferson, Fran, Maria Ines, Maria Amália, Silvio Alvarez, Juliana, Patrick, Jhonatan, Helio Leites,
Mirian e tantas outras pessoas que contribuíram sem ao menos me dizer seu
nome...
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