Recentemente
as mídias sociais (facebook, pinterest, twitter, instagram e etc), jornais e revistas
foram bombardeadas com memes, informações, criticas e comentários sobre o
famoso golfinho que foi retirado da água para prestigiar os supostos selfies
dos turistas que por ali passavam.
O
fato que foi noticiado é que no dia dez de fevereiro deste ano um golfinho foi
encontrado no litoral argentino, especificamente na praia de Santa Teresita em
Buenos Aires. A partir disto, surgiram noticias que mostraram que ao invés de
salvar os turistas tiraram fotos e selfies com o mamífero que, por sua vez,
veio a óbito.
Em
contrapartida surgiram outras noticias, vídeos e fotos que alegam que o
mamífero já estava morto e, que alguns turistas tentaram reanimar o animal.
Morto
ou não, a notícia repercutiu na rede e gerou polemicas, sendo que a maioria dos
internautas afirmava que os turistas foram intransigentes ao proceder de forma
a tirar fotos com o animal. Nas fotos, aparecem pessoas segurando o golfinho e
inúmeras tirando foto do mesmo, dificultando assim a análise do que estava
ocorrendo.
Entretanto,
as pessoas se alarmaram com o turismo de status que ocorreu por meio da figura
do golfinho e também pelo impacto ambiental, mas se esquecem dos danos
ambientais que ocorrem todos os dias nos parques naturais por conta da conduta
predatória do turismo de massa.
Uma
parcela considerável dos turistas riscam pedras, retiram flores, jogam lixo nas
trilhas, alimentam os animais silvestres, pisoteiam a vegetação e muitos outros
impactos que não são vistos como tão deploráveis pela imprensa e pelas mídias
sociais.
Portanto,
a morte de um golfinho, não é mais, ou menos, impactante do que um turismo
predatório em um ambiente natural. A conduta preservacionista só depende de
você.
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