Durante
as ultimas semanas muito foi falado do desastre ocorrido com o rompimento da
barragem em Mariana/MG. O país tem se mobilizado para auxiliar as famílias nas
suas necessidades e, além disso, tem-se observado uma comoção surpreendente com
a mudança nas características paisagísticas dos locais afetados pela marcha da
lama.
A
lama destruiu famílias, vilas, casas, bares, restaurantes e muito mais, mas,
sobretudo transformou lugares, criou desertos e deixou terras e águas sem vida,
pessoas sem condições de sobrevivência e também, deixou um turismo sem vida,
sem perspectivas e órfão.
Falar
em turismo nesse momento pode soar mal, contudo muitas das famílias do litoral
Capixaba e da cidade de Mariana tinham no turismo como meio de sobrevivência.
Os impactos da lama extrapolam os limites econômicos, sócias, ambientais,
culturais, psicológicos, paisagísticos e etc. A recuperação dessas áreas podem
levar anos e décadas, ou, talvez nunca possam ser recuperadas, restando assim
fragmentos nas memórias do que foi um dias essas localidades.
Com
o rompimento da barragem o Brasil perdeu pessoas, cidades, lagos, plantações,
prédios, casas e outras coisas, mas em especial, o Brasil e nós brasileiros
perdemos o nosso patrimônio Nacional, sinônimo de orgulho e identidade.
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