A Exposição reúne aproximadamente seiscentos documentos,
selecionados para compor uma leitura do movimento social da pessoa com
deficiência, sua luta e conquistas. Tais documentos foram reunidos e sugeridos
por uma equipe seleta de militantes do segmento, que disponibilizaram seus
acervos pessoais e abriram os canais para o encontro sempre proveitoso com
outros acervos e pessoas, também dispostas a contribuir para contar e relembrar
os caminhos da pessoa com deficiência para a inclusão social.
A ideia original de contar a história do movimento social da
pessoa com deficiência foi ampliada para memorial da inclusão, por considerar que as reivindicações e
conquistas deste segmento são benefícios para toda a sociedade, apesar de
reivindicações muito pontuais.
A ideia evoluiu para traçar os caminhos das pessoas com
deficiência em prol de uma sociedade mais inclusiva e, assim, com esta
proposta, estimular a reflexão de que as formas e frentes de ação do segmento
contribuíram sobremaneira para conquistas constitucionais e legais e,
fundamentalmente, para mudanças nos valores sociais, na percepção da sociedade
sobre a pessoa com deficiência. Tais caminhos concederam à sociedade brasileira
a oportunidade de compreender e aceitar o diferente e significar a diversidade.
O Memorial da Inclusão faz jus ao que se entende por história e por
memória. Não existe nem história e nem memória puras. Elas são o resultado de
escolhas, de seleção, voluntária ou involuntária: do historiador, da sociedade
e do sujeito. (INCLUSÃO, 2014, grifo do autor)
A Visitação
Tive
a oportunidade de ir ao Memorial da Inclusão: os caminhos da pessoa com deficiência
ontem (07 de julho) e realmente fiquei encantado com o acervo, a acessibilidade
e decoração do local.
Logo
de inicio é importante frisar que a entrada é franca, pois a exposição é do
Governo do Estado e, eles só pedem o seu RG para efetuar o cadastro. Para
entrar tem uma catraca super charmosa que permite que pessoas com mobilidade
reduzida tenham amplo acesso ao acervo.
O
acervo por sua vez encanta pela facilidade de leitura, dado os inúmeros recursos
visuais bem como o braile, letras grandes e imagens e, também recursos
auditivos, que fazem uma leitura de algumas estações.
Ao
caminhar pelo acervo é possível mergulhar no universo das lutas pelos direitos
e pela inclusão dos deficientes e também é possível visualizar os grandes
militantes do movimento e suas realizações.
Além
da acessibilidade no acervo, existe no espaço monitores que explanam e procuram
facilitar ao máximo a visitação.
Por que ir ao Memorial
da Inclusão?
Particularmente,
acredito que o Memorial da Inclusão abriu a minha mente, pois eu não sabia da
conquista dos direitos dos deficientes e também pude ver os tipos de censura e
opressão que eles sofreram ao longo da história. Então, conhecer o Memorial da
Inclusão permite um repensar de nossos atos e uma assimilação de ideias.
Roteirização
Como
atrativo que oferece acessibilidade e proporciona um amplo conhecimento sobre
as questões da inclusão no Brasil, acredito que o Memorial da Inclusão é um
ambiente importantíssimo e que pode ser usado como atrativo na formatação de
roteiros turísticos.
Informação e Dicas
-
É permitido tirar foto do acervo.
-
Vá com tempo, para mergulhar na história.
Localização
O
Memorial da Inclusão está localizado na Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 -
Portão 10 - Barra Funda - São Paulo – SP, pertinho da estação Palmeiras/
Barra Funda do metro e ao lado do Memorial da América Latina.
Contato
Tel.:
(11) 5212.3700
Site:
http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/br/home/significado_do_logo.shtml
REFERÊNCIAS
INCLUSÃO,
M. da. A exposição. Disponível em <http://www.memorialdainclusao.sp.gov.br/br/home/significado_do_logo.shtml>
Acesso em: 08 de jul. de 2015.
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