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Mostrando postagens de março, 2019

Sobre a premiação: Fórum Interacional de Turismo do Iguassu

O pesquisador Leonardo Giovane Moreira Gonçalves deu uma entrevista ao Festival Internacional de Turismo sobre a sua premiação em 1º lugar na categoria de Artigo Científico em 2018. Imagem: Assessoria de Imprensa Fórum Internacional de Turismo do Iguassu Olha o que ele falou: Quando entrei na UNESP em 2014 percebi que meus veteranos sempre estavam extremamente engajados em participar de um evento, o Fórum Internacional de Turismo do Iguassu. Em 2015, consegui participar pela primeira vez desse evento e pode ampliar meus horizontes sobre a vida científica e profissional no turismo. Assim como nas edições de 2015 e 2016, em 2018 fui ao Fórum com o intuito de compartilhar mais uma vez os resultados da minha pesquisa e, como já havia participado de outras edições, não esperava ganhar o prêmio por saber da qualidade dos trabalhos que são apresentados anualmente no evento. Mas, a esperança nunca me deixou! Sentado na plateia durante a cerimônia de premiação eu ficava pensando

Precisamos nos permitir ter Lazer

A sociedade líquida, pós-revolução industrial e tecnológica, vivencia a expressão mais plena do capitalismo, a globalização. Na atualidade tudo é acessado de maneira fácil, rápido e simbólica. O tempo livre ganhou espaço quando durante a Primeira Revolução Industrial discutiu-se a necessidade de horas livres frente as jornadas monótonas e cansativas de trabalho. Mas, as atividades de lazer ainda não se faz presente na sociedade contemporânea. O tempo livre, raramente se transforma em ócio criativo (lazer), pois devido aos afazeres domésticos, tempo de deslocamentos, estudos, compras, relacionamentos, filhos e outros fatores, a sociedade não encontra tempo para ter tempo. Além disso, o mercado capitalista atual impõe que a todo momento necessitamos ser produtivos. Ou seja, não podemos nos permitir a ter lazer, a viajar, ficar em casa de pernas para o ar, gastar tempo vendo uma boa série; Enfim, sempre temos que estar fazendo algo que não nos faça sentir que o dia passou em bran

De[s]colonizar conceitos: a imagem do Brasil no exterior

O Brasil é conhecido pelo destino paraíso: repleto de animais, sol, praia, lindas mulheres, paisagens exuberantes, cachoeiras e outros elementos fisiológicos e naturais. Mas, tal representação não é advinda somente da imagem vendida pela Embratur mundo afora.  Historicamente o Brasil foi representado, desde 1500, como a terra dos prazeres, da liberdade, da riqueza natural e dos encantos. Tais concepções foram expostas em cartas, como as de Pero Vaz de Caminha, no mapa Cantino, em pinturas e por meio da oralidade.  Capoeira, 1835.  Johann Moritz Rugendas Essas concepções foram levadas e disseminadas no velho mundo e aguçou a imaginação de quem por ali vivia. Ademais, ao longo dos séculos, essa concepção pouco se alterou, pois o estranhísmo vivenciado pelos "descobridores" se perpetuou por gerações.  Carta do "Achamento"- Pero Vaz de Caminha O uso dos recursos naturais, a vida harmoniosa com a natureza e os traços culturais dos indígenas vivenciados pel