Os ventos de outrora traziam consigo o ar puro e também os ruídos de um presente preste a cair em decadência. Apesar de tudo, o sentimento de liberdade era vogado pelos nossos antepassados. Nós aprendíamos a caçar, dançar, brincar, cantar e contar as lendas de nosso povo. Até que um dia brilhos estonteantes vieram da imensidão do mar. Todos ficaram assustados e, ao mesmo tempo, fascinados. Ora, mas quem seriam os bem-aventurados a dominar tais técnicas de navegações? Quem seriam esses deuses a dominar as águas e porvir ao nosso encontro? Por hora eles eram deuses, deuses que traziam consigo auréolas de outra civilização. Entretanto ao invés de darmos-lhes regalos, os acariciados fomos nós. Tais regalos brilhavam mais que a luz do sol. Nunca se havia visto algo tão exuberante e encantador. Não se sabia ao certo o que eram ou para que serviam, apenas se sabia que a beleza irradiava daquelas coisas tão pitorescas. Após isso, surgiu a nossa primeira diferença: os deuses